segunda-feira, 21 de março de 2011

Ti-ti-ti vai deixar saudades.

Que delicia foi acompanhar Ti-ti-ti e torcer pelos seus personagens! Fazia muito tempo que eu não me encantava por uma novela das sete. Fazia muito tempo, aliás, que eu não ria tanto com uma obra de ficção. A trama foi capaz de me fazer gargalhar, mas também, em muitos momentos de me emocionar ou de simplesmente de despertar aquele sorriso que brota no rosto quase sem sentirmos diante de uma bela cena de amor ou de amizade. O texto de Maria Adelaide Amaral é um primor e direção e atores ajudaram a lhe dar vida com graça. Para citar só uma personagem, entre tantas, que brilharam, acho que a Jaqueline, de Claudia Raia resumiu bem o espirito da novela, pois transitou bem da comédia mais escrachada às cenas de drama . Hilário vê-la dançando Ilariê. Emocionante vê-la encorajando Thales a assumir o seu amor por outro rapaz. E se houve drama, comédia e romance na medida certa, ainda sobrou espaço para brincar com o gênero musical e dar espaço para que Cláudia mostrasse também os seus dotes de cantora. Lindo vê-la cantar ao lado de Armando Babaioff na despedida de seus personagens. Emocionante vê-la cantar num bar, repleto de mulheres solitárias, quando perdeu seu amado Jacques para Clotilde.
Música, drama, romance, personagens carismáticos e um texto incrível, cheio de poesia e humor... Sem dúvida, a novela deu o maior ti-ti-ti. Já estou morrendo de saudade.